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E porque eu pedi para você esperar e qual o recado que eu quero te dar? Setembro desse ano completa 13 anos que a minha Mãe partiu para a eternidade. E morreu em Cristo e creio que um dia ressuscitará em Cristo para desfrutar da glória eterna.
Morreu crendo que Jesus era seu Senhor e seu Salvador, isso é extremamente confortante para o meu coração. Mas o meu recado é para você que ainda tem a sua mãe viva e que amanhã terá o privilégio quem sabe de cear junto com Ela, de parabenizá-la, dá um presente, passar um dia gostoso com ela.
O meu recado é: o ser humano é comum ele passar dar mais valor nas coisas ou nas pessoas que ele perdeu. Às vezes a pessoa tem um celular e ela fala "esse celular não presta, é ruim, eu queria ter um iPhone, eu queria ter um celular mais novo, eu queria ter um celular com tecnologia maior, esse Android não atualiza, esse IOS não atualiza mais, vontade de jogar esse celular no lixo, tacar na parede.".
Aí de repente ela perde o celular. E aí ela percebe o quão aquele aparelho era importante para ela. E daí chora, esperneia, fica triste, reclama: "cadê o meu celular? Onde que eu o deixei? Ele está me fazendo falta".
Isso eu estou dando um exemplo de celular, mas isso também acontece com as pessoas. Muitos velórios as pessoas não choram em cima de um caixão pela dor da partida. Mas choram, o choro de uma consciência pesada.
Muitos no caixão ao lado, eu já estive em vários velórios. Inclusive já ministrei em velórios, é um lugar excelente para reflexão, por isso que o sábio disse que é melhor está no velório do que numa festa. Quantas pessoa eu vi beijando a testa do cadáver, fazendo declarações de amor e dizendo o quão era importante. Mas em vida não fizeram o que tinha que ser feito.
Então, meu desafio através desse vídeo, amanhã é uma mistura, porque eu conheço pessoas que são uma bênção na minha vida, como minha irmã, minhas cunhadas, é amigas, irmãs em Cristo que são mães. E é um prazer e é um privilégio cumprimentá-las e honrá-las, mas ao mesmo tempo é muito triste você não ter mais a sua mãe.
E todos os dias a minha mãe tinha uma característica e eu quero fazer essa lembrança. Todos os dias, pela manhã, quando eu saia do quarto, isso era comigo, também era com os meus irmãos, mas eu estou falando de mim agora. Todas as vezes que eu levantava pela manhã ao vê-la, eu podia levantar ranzinza com a cara fechada, com mau humor, mas ela vinha com sorriso e um abraço, aquele jeitinho de mineira e dizia: "Filho, me dá um beijin". E então ela beijava no rosto da gente e eu beijava no rosto dela e tinha que dar um abraço e assim começava o dia.
E esse é o recado que eu tenho para você: "Saudades do beijo e do abraço de minha mãe".
Deus te abençoe!
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